viernes, 2 de febrero de 2007

Sobre as protestas dos "traballadores" da seguridade

Por mor do tema das protestar dos prosegur, publicamos 3 fragmentos de artigos nos que se da unha visión crítica do que está a pasar.

"- O estudantado independentista nom reconhece as forças repressoras ao serviço do capital, do Estado espanhol, nem de nengumha entidade pública ou privada cuja finalidade seja pôr baixo cerco e vigiláncia estreita o estudantado. Nem precisamos desta pretensa protecçom, nem acreditamos no seu papel benefactor de "anjos da seguridade".

- A empresa PROSEGUR, vencelhada ao ultradireitista espanhol Mayor Oreja, exerce dentro dos Cámpus galegos um labor desprezável. Além da responsabilidade que a empresa tem em agressons leves a estudantes independentistas, o seu negócio supom um custo desnecessário e atentatório contra a conceiçom da Universidade como terreno de liberdade.

- A Reitoria da USC, sempre tam preocupada pola farsa da segurança no interior dos Cámpus, semelha nom poder ocultar a problemática eminentemente económica por trás desta determinaçom que, de resto, nom lhe favorece publicamente. A adopçom desta medida é mais um sintoma da crise económica do Sistema Universitário Galego, posto à venda e de rebaixas nesta altura.

- Congratulamo-nos, por outra banda, da higiénica decissom da Reitoria. De certo que nom é pola sua vontade que recebemos umha notícia como esta.

- Achamos de resto que a USC, ou no seu defecto a administraçom autonómica, deveriam encarregar-se de facilitar um posto de trabalho digno na nossa terra aos futuros despedidos, aos quais tivo até hoje atados como seqüazes ao serviço dos interesses das elites universitárias."

Artigo enteiro aquí. Tirado de AGIR

"Nós non temos queréncia algunha polas empresas de seguridade privada por vários motivos: porque cando imos á folga, están frente a nós, as veces impidindo o paso e às veces tamén teñen apontado o nome das persoas que veñen traballar durante unha xornada de folga; en numerosas ocasións, foron os servizos de seguridade privada os que arrincaron cartaces e pegatinas de centrais sindicais e recolleron panfletos para botá-los ao lixo... e hoxe resulta que son os empregados das empresas de seguridade privada os que lanzan panfletos ou colan os seus cartaces onde lles peta.

Tampouco gostamos de que se faga unha ficha político-social e se graven en teléfonos móveis ás persoas que manifestan o seu rexeitamento lexítimo ás políticas privatizadoras da administración universitária, como tampouco pode ser recebida a fervenza de veladas ameazas contra os que non estamos conformes coa existáncia de empresas de seguridade privada."

Artigo enteiroaquí. Tirado de CNT-Compostela

"CIG ¿e CUT? apresárom-se a saír em defesa dos “trabalhadores”, equiparando o seu serviço ao de jardineiros, técnicos de mantença e limpadores e agitando a insegurança que, paradoxalmente, sintem agora eles e as suas famílias ante a perspectiva do desemprego. Embora, algo renge fortemente na equiparaçom: se é certo que som trabalhadores, qual é o bem ou o serviço que eles “produzem”? Responderá-se-nos: “produzem serviços: segurança para todos e protecçom dos bens materiais públicos e privados”. De facto, isto é o que respondem os próprios interpelados pola política de recurtes de Senén Barro e o que o reitor argumenta para contratar Prosegur na USC.

Contodo, isto nom deixa de ser umha falsidade. Se destripamos um pouco o mundo real, olhamos que a afirmaçom nom se sostém: a “segurança” nom é, neste caso, um serviço social, mas apenas a defesa activa, ou habitualmente passiva –coerçom através da mera presença-, dum determinado estado de cousas que se pretende fazer passar por legítimo e socialmente necessário. Neste caso, é na USC, mas também poderia ser num área comercial, um edifício institucional, umha estaçom de trem, umha escola ou um centro de produçom. Em todos os casos, os vigilantes, sintam-se como se sintam no seu imaginário pessoal de autolegitimaçom, jogam o papel de presença fáctica do poder e elemento intimidatório frente a reais ou potenciais transgressores da ordem estabelecida nos espaços que “protegem”: o ingresso em manifestaçom de trabalhadores precarizados da administraçom autonómica num edifício oficial, o protesto organizado dos usuários de Renfe polos incumprimentos da empresa, ou a tentativa dum piquete informativo de entrar num centro comercial, encontrarám sempre à sua frente os vigilantes, como barreira de contençom, como advertência intimidatória ou como exercício brutal e legítimo da violência.

Longe destes exemplos mais espectaculares e, neste momento, inusuais, que citamos, está a pedagogia social que transmite o poder através da crescente presença diária do vigilante por toda a parte: a ideia subliminal e antidemocrática de que o espaço público nom pode ser gerido livremente polos cidadáns e as cidadás; de que é um espaço adverso, inçado de ameaças e perigos para os indivíduos e que, portanto, o poder, como representante legítimo de todas e todos nós, deve intervir decisivamente através da administraçom do controlo e a violência, para salvaguardar uns indivíduos de outros e dos perigos que a todos ajejam. Simultaneamente, obtém uns ganhos multimilionários....

A vigiláncia privada é, hoje, graças à construçom mediática e policial da paranóia da “insegurança cidadá”, um dos sectores económicos em expansom da economia. Os vigilantes nom cumprem um serviço social, mas velam pola propriedade privada e, especialmente, pola sustentabilidade da ordem tal e como está estabelecida esvaziando o Estado dum outro “serviço”. Trabalhadores em conflito, ciganos, toxicómanos, estudantes protestatários, jovens rebeldes, indivíduos suspeitos, emigrantes, etc. podem falar mais e melhor do que ninguém sobre a “funçom social” dos vigilantes.

Os empregados de Prosegur na USC apesar de “trabalharem” num contexto de relativa calmaria social, destacárom-se quando pudérom faze-lo como ferozes defensores do státus quo dominante na empresa à que emprestam os seus “serviços”: abrírom cabeças no seu dia, especializárom-se também na repressom de liberdades públicas nos cámpus da USC, agírom como soprons do patronato, a Polícia espanhola e a municipal, como ordena o regulamento legal polo que se regem, etc. Mais de umha vez, eles, que agora se sintem “inseguros” e agitam umha imaginada condiçom de classe –diferenciemos procedência e condiçom!- enquanto demandam solidariedade dessa selva que denominam “comunidade universitária”, colocárom-se precisamente à nossa frente, agredírom-nos, agírom como chivatos, etc. Certo: cumpriam funçons encomendadas, mas os antidistúrbios que enviárom ao hospital dezenas de operários vigueses no passado 8 de Maio encontravam-se na mesma situaçom."

Artigo enteiro aquí. Tirado de galiza.indymedia.org

1 comentario:

Anónimo dijo...

Son un estudante de Farmacia. Estaba navegando polo internet, cando de súpeto atopei o voso blog. Se queredes que sexa honesto, pódovos dicir que gústame saber que aínda queda xente que está preocupada por todolos abusos que podemos padecer os estudantes. Estou dacordo convosco en moitas cuestións, entre elas, por exemplo, a loita contra a limitación dos dereitos dos estudantes, a diminución das axudas e servizos da universidade, o aumento das taxas, a dominio cada vez maior da empresa privada no ámbito público, etc. No que non se vos pode apoiar, é na vosa postura radical, a vosa visión totalmente distorsionada do mundo, no que todo foi creado para facernos mal... Pode que o persoal de Prosegur non fóra, o que se poida dicir, moi solidario no pasado, incluso traidor nalgunhas ocasións. Pero a seguridade dos estudantes é UN DEREITO. Eu vivo nun dos Colexios Maiores do campus sur, e pódovos asegurar que non é un lugar seguro de noite. Diminuir a seguridade na Universidade só pode significar máis atracos, ou mesmos violacións que xa aconteceron en anos anteriores. Mirade, se queredes obter un pouco de credibilidade, pensade ben antes as vosas ideas, reflexionade, e posteriormente reinvindicade todo o que queirades. Non botedes pedras sobre o voso propio tellado. Non ten sentido. Nada máis, gracias por deixarme participar